Perdoa-me se não te curti como devia
tanto e tanto sempre quís eu te compreender;
buscava fazer-te feliz e não podia,
nem sabes o que me custou esse padecer.
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E o tempo que ia passando, mais e mais eu insistia
neste tão estranho devaneio de te querer:
bastava simplificar mas eu não sabia
assim bem humana me fosses parecer.
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Primavera já marca lindo calendário:
azaléias são passadas em nosso jardim,
estão como recordações num relicário.
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Com ternura que representas para mim,
registro nas páginas deste simples diário
mais um capítulo do nosso folhetim.
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4 comentários:
Lindo, José Alberto.
Gostei muito da tua poesia e da dedicação da mesma. É uma daas formas de declarar o amor que está contigo e dentro de ti. Parabéns e um abraço.
Hunder.
Muito bem, seu Souza!
Gostei de vê-lo rendendo sincera homenagems à sua distinta senhora!
Caro amigo Souza:
Teu delicado folhetim me faz lembrar de uma das bem-aventuranças do Novo Testamento, qual seja: "Bem-aventurados os que têm puro o coração".
Que bela demonstração de pureza de sentimento!
Guilherme Braga.
"... nos bares, nas calçadas e nas ruas/ as madrugadas andam nuas, sem serestas, sem violões. Poetas, seresteiros, cantores...não deixem nuas nossas madrugadas, sem canções enluaradas, sem boêmias ilusões (A. Rodrigueiro)". Parabéns Souza, continue. Abraços
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