Como o cego
Ante a luz que lhe restaura
A visão perdida,
***
Como o surdo
Ante o som que lhe propaga
A melodia proibida,
***
Como o mudo
Ante a ocasião de murmurar
A palavra refletida,
***
Assim eu
Oxalá pudesse
Tornar a minha mente
A imagem esquecida
No momento em que,
Na encruzilhada da vida,
Nos separamos
Eu e minha mãe querida.
***
(Publicado no jornal A Fôlha, de Jaguarão, em 02/06/1956)
6 comentários:
Meu caro Souza,
Um grande abraço neste dia em que recordamos as nossas mamães que já partiram.
Cabeda
Meu caro Irmão e Amigo Souza:
Parabéns pelo "Imagens Esquecidas". É maravilhosa a homenagem que prestastes a mãezinha querida.
Pena que eu não sei responder no "blog" , mas ainda irei apreender... De resto, ressalto, mais uma vez o meu apreço por você, a quem considero um dos meus MELHORES AMIGOS!
Teixeira
Caríssimo:
Maravilhosa poesia. Momento de rara inspiração. Agradecemos a lembrança e desejamos que esta data seja plena de paz e de fraternidade, extensiva a Dona Gislaine.
Agradecidos,
Gilberto e Jacira
Meu Caro José Alberto,
Lindo poema "imagem esquecida".É uma homenagem a todas as mães.Felicidades à tua esposa e parabéns por este dia tão especial.Um abraço. Hunder.
Oi, Zé Alberto,
Muito tocante o poema Imagens Esquecidas, sente-se que vem do fundo da alma. E, como és parecido com tua mãe !
Um grande abraço,
Stela
Tio Zézinho
Reconheci de imediato as fotos. Lindo poema, me fez sentir a mesma ausência contida ali. Foi difícil passar esse primeiro Dia das Mães sem a nossa Fofa.Mas é a vida.Felicidades a tia Gislaine. Beijos.
Hilda
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