sexta-feira, 23 de abril de 2021

O OLHAR INDISCRETO NUM LAGO ENCANTADO


 Eram uns olhos tão tristes,

rasgados, de arrepiar a alma

e eu ali apenas contemplando

sua beleza, sua nudez primitiva

a se banhar no lago encantado...

 

Aquelas horas se passaram,

se tornaram minutos, segundos,

décimos, centésimos, milésimos...

 

Que decorresse a eternidade,

que devia permanecer ali,

que me esperasse estática,

que em seguida eu viria,

mas que sim eu voltaria...

2 comentários:

Átila Resem disse...

O poeta contempla a simplicidade, profundo e verdadeiro sentimento da valorização das coisas simples.
Forte energia, é o que passa tuas palavras.
Forte abraço.....

Luiz Carlos teixeira disse...

Caro Irmão e Amigo Poeta José Alberto de Souza: tu és demais! Parece como um vinho: quanto mais ... fica melhor a tua inspiração! Parabéns. Um abraço do teu torrencial amigo Luiz Carlos Teixeira