O nosso amor não é
deste pobre mundo,
Tanto desencontro só
para explicar
Todas essas lágrimas
que na face inundo
Que nem rios a
escorrerem para o mar
Umidade vinda dum
desejo profundo
No poço das aflições,
voltam a jorrar
Sobre este vale de
colheitas fecundo
Para que se possa
nele ilusão plantar
Cheguei aqui como
mísero vagabundo
Querendo achar um
rumo para trilhar
Neste desespero de
ser meditabundo
E procuro certa
maneira de andar
Que não denuncie este
velho moribundo
Sem querer afinal
hoje vim me tornar.
José
Alberto de Souza,
POA
04/jul./2021
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