domingo, 19 de fevereiro de 2023

*AQUELA SOLIDÃO - UMA FIEL COMPANHEIRA*


 Eu percorro toda esta rua tão deserta

E nela não encontro nenhuma viva alma,

É mais um dia de feriado na certa

Em que procuro desfrutar a doce calma

 

Parece que a solidão já não me assusta,

Passando a ser uma fiel companheira,

A passagem do tempo em medida justa

Para contemplar a minha vida inteira

 

Avisto casas de antigos moradores

Ainda insistindo em tantas recordações.

Levando-me imaginar aqueles amores

 

Como se surgissem em repentinas versões

Através dos inesperados corredores

Cá presentes sem nunca apagar tais visões.

 

José Alberto de Souza

POA, 19/mar./2023

5 comentários:

Garoeiro disse...

Sempre que o poeta cria mais outro soneto sobre solidão, menos solitário se sente, que a Poesia é boa companheira ...
Parabéns!

José Alberto de Souza disse...

Acabo de receber três comen6ários anônimos e mais uma vez solicito aqueles que os enviaram para deixarem sua assinatura no final, pois gostaria de saber de suas identidades.

José Alberto de Souza disse...

Perdãao, foram aapenas dois comentários AMONIMOS...

Kie disse...

O poeta é como o retratista que nos deixa sempre mais bonitos; o poeta transforma solidão em solitude e tudo vira pura poesia.
Obrigada!
Grande abraço, amigo.
Kie

Unknown disse...

Oi Souza

Linda poesia, só achei triste.
Um abraço grande.
Diná