Aonde eu vou, eu sempre deixo uma saudade,
Saudade dos lugares bonitos que eu vi,
Momentos que me trouxeram felicidade
Numa boa companhia que conheci...
Saudade que nunca pode ser revivida
Após um tempo que já ficou no passado
Em certa época já dada por perdida
Apesar de esforço jamais recuperado...
Duma vez por todas, saudade me deixasse,
Libertando-me destas falsas esperanças
Como este teimoso broto que renasce
Na seiva da saudade assim borrifada,
Lançando folhagens de borbulhantes danças
Numa memorável estória inacabada...
José
Alberto de Souza
POA,
25/abr./2023.
2 comentários:
È Zé, a gente sempre quer vivar mais, concordo contigo, a impressão que temos, assim como nossas vidas, nossa estória também é inacabadas.
Quando o Poeta das Águas Doces pega um pouco de sua infinita saudade e a transforma em matéria poética, vem selar o inacabado. Porque faz história que vai continuar. Mesmo depois que a vida acaba, ela continua ...
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