Não
vivo em florestas e matas,
nem
em pântanos e áreas alagadiças,
mas
tive a felicidade de ver a saracura,
muito
difícil de encontrar aqui.
Bichinho
lindo,
plumagem de rico colorido,
com
seu canto melodioso
encanta
observadores da Natureza,
surpresos
com esta inesperada aparição.
E
assim como a enxergamos,
logo
ela some de nossos olhos,
parece
que se esconde
em recônditos misteriosos,
longe
de nossa indiscreta mirada.
Impossível
de cativá-la,
amante
da liberdade,
jamais
poderia se conformar
confinada
em qualquer viveiro
como
estranha avezinha de arribação.
Fotos gentilmente cedidas pelo Sr. Romar Rupert.
4 comentários:
Caríssimo Amigo, como vai?
Tenho notado a sua ausência.
E devo alertá-lo de que a orientação dos consultores de plantão para economizar, pois 2015 se apresenta meio difícil, não se estende à produção literária (à produção poética, melhor dizendo: as postagens do amigo são de pura poesia).
Grande abraço, Kie
Que belo poema, a homenagear tão linda Saracura !
Que ela viva livre, feliz, respeitada, sempre !
E vamos em frente, levar para todos o toque harmonioso da Natureza equilibrada !
:~)
E no seu voo, os nossos sonhos de liberdade são alimentados. Sua visita, a esperança renovada. Grande abraço.
Momento raro né Souza? Bastante inspirador. É como se a natureza quisesse nos dar algum recado.
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