domingo, 19 de maio de 2019

#UMA QUÍMICA PARA AQUELA ALMA PRÓXIMA



F I M   D E   P I C A D A

Com essa química que vem dentro de mim
Corroendo as sobreviventes entranhas
Sem respeitar o ocaso d’amargo fim
Para insistir em tão funestas artimanhas

É o que me resta dum perdido jardim
Agora tomado pelas ervas estranhas
Que se espalham e cobrem rasteiras assim
O solo inteiro em minúsculas montanhas

Ainda mais deixando de possuir ambições
De retornar àquela antiga juventude
Sempre resistindo em nossos corações

Como se fosse a derradeira virtude
Conservar as tantas e boas aspirações
Numa redoma de nostálgica atitude.

José Alberto de Souza
POA, 19/05/2019.

7 comentários:

Clarice Villac disse...

Belíssimo soneto, Querido amigo José Alberto, Poeta das Águas Doces !
Parabéns !
:~)

Jair Albo disse...

Forte abraço amigão. Companheiro na parada dos bixos em 1961. Parabens e forte abraço.

Carlos José de Azevedo Machado disse...

Amigo e tio carinhosamente emprestado, sempre adorei seus artigos (nos quais volta e meia me vejo folhando um de seus livros). Agora tenho acompanhado suas poesias, e como sempre, carregadas de alma e de sentimentos. Sentimento que sempre carregamos, sempre o teremos, pois somos assim, seres humanos. Imagino que quando o externamos através da escrita, e sobretudo, da poesia, estamos lembrando o quanto somos mais humanos. Parabéns José Alberto, nosso querido Zezinho.

Marco Aurélio Vasconcellos disse...

Um belo e interessante soneto de cunho intimista.
Muito bom, Souza. Parabéns.

Garoeiro disse...

Caríssimo Amigo,
Com estes seus sonetos não somente você "retorna àquela antiga juventude", quanto nos faz, também, às nossas retornarmos.
Parabéns!
Garoeiro

glacirodrigues@gmail.com disse...

Parabéns sr.Souza muito lindo o sr é um grande poeta.

Unknown disse...

Querido amigo José
Continuas sendo mestre das poesias.
Entenda-as quem quiser interprete-as como quiser....pra mim sempre profundas.
Umabração
Sidnei