F I M D E
P I C A D A
Com essa química que
vem dentro de mim
Corroendo as
sobreviventes entranhas
Sem respeitar o ocaso
d’amargo fim
Para insistir em tão
funestas artimanhas
É o que me resta dum
perdido jardim
Agora tomado pelas
ervas estranhas
Que se espalham e
cobrem rasteiras assim
O solo inteiro em
minúsculas montanhas
Ainda mais deixando
de possuir ambições
De retornar àquela
antiga juventude
Sempre resistindo em
nossos corações
Como se fosse a
derradeira virtude
Conservar as tantas e
boas aspirações
Numa redoma de
nostálgica atitude.
José Alberto
de Souza
POA,
19/05/2019.
7 comentários:
Belíssimo soneto, Querido amigo José Alberto, Poeta das Águas Doces !
Parabéns !
:~)
Forte abraço amigão. Companheiro na parada dos bixos em 1961. Parabens e forte abraço.
Amigo e tio carinhosamente emprestado, sempre adorei seus artigos (nos quais volta e meia me vejo folhando um de seus livros). Agora tenho acompanhado suas poesias, e como sempre, carregadas de alma e de sentimentos. Sentimento que sempre carregamos, sempre o teremos, pois somos assim, seres humanos. Imagino que quando o externamos através da escrita, e sobretudo, da poesia, estamos lembrando o quanto somos mais humanos. Parabéns José Alberto, nosso querido Zezinho.
Um belo e interessante soneto de cunho intimista.
Muito bom, Souza. Parabéns.
Caríssimo Amigo,
Com estes seus sonetos não somente você "retorna àquela antiga juventude", quanto nos faz, também, às nossas retornarmos.
Parabéns!
Garoeiro
Parabéns sr.Souza muito lindo o sr é um grande poeta.
Querido amigo José
Continuas sendo mestre das poesias.
Entenda-as quem quiser interprete-as como quiser....pra mim sempre profundas.
Umabração
Sidnei
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