A M A R G A P E N I T Ê N C I A
Eu agradeço à cósmica consciência
Por colocar à prova todos meus pecados,
Testando minha miserável resistência
Em reconhecer estes caminhos errados
O livre arbítrio não me deu a prudência
De manter-me atento a tantos cuidados
Conforme expostos nos avisos de urgência
Sem nunca serem por mim sequer observados
Agora apenas me resta ter paciência
Para viver expiação dos condenados
Nas masmorras da sua eterna demência
Algum dia esperam inda serem libertados
Daqueles grilhões, no resto de sua existência
Tão penosamente de serem carregados.
José
Alberto de Souza
POA,
18/jun./2022.
Um comentário:
Caro José Alberto.Gostei muito do teu poema.Parabéns pela sensibilidade.
Um grande abraço.
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