Você
anda cabisbaixo,
olhando
para o chão
como
se procurasse algo perdido
e
quem sabe pensando nas voltas
que
o seu destino já lhe aprontou;
E
de repente um esbarrão,
um
tirão que lhe puxa
todo
o corpo para cima
e
lhe tira toda concentração,
obrigando-o
avistar ali novo horizonte;
Sente
inesperado aperto no peito,
o
coração bate mais forte,
outra
energia circula nas veias,
o
sangue renova-se
em
uma saudável disposição;
Então
você se dá conta
daquele
abraço há muito reprimido
no
mais fundo de seu íntimo,
que
aguarda ansioso
essa
oportunidade para retribuir.
José Alberto de Souza,
POA, 03/MAIO/2020.
Um comentário:
Caro Poeta e Amigo José Alberto de Souza:
Para este momento difícil que a humanidade está vivendo, na melhor do que sentir um abraço através dessa tua fonte inesgotável de sensibilidade demonstrada em teus poemas.
Ainda mais falando em ABRAÇO, que é uma das mais puras e sadias forma de transmitir nosso carinho, nosso afeto, nosso amor a um ente querido!
Assim, se sinta abraçado virtualmente e lembrando do Gilberto, te envio aquele abraço! Fraternalmente, Teixeira.
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