segunda-feira, 6 de junho de 2022

AONDE CHEGAREMOS POR ESSAS ALAMEDAS ?


E S T R A N H O S   L I M I A R E S


Quanta gente sem querer vai se ver forçada

Indo buscar novos destinos, novos ares

Na esperança de alcançar arrancada

Mesmo tendo que singrar longínquos mares

 

Abandonando afetos nesta caminhada

Para serem trocados em outros lugares

Embora à custa daquela ideia sonhada,

Refletida nesses momentos singulares

 

Mas ainda em nossa memória estampada

Permanece ali brilhando nos olhares

Para qualquer lembrança a ficar marcada

 

Vamos chegando a estranhos limiares

Condenados que nem pobre alma penada

Em certos tempos de inimagináveis lares.

 

José Alberto de Souza

 POA, 21/MAIO/2022

5 comentários:

Diná disse...

Souza

Linda mensagem.

Um grande abraço.

Diná

Átila Resem disse...

Primo, em tudo que escreves há vida na sua essência, a natureza te brindou com a dádiva da escrita, a alma do poeta resiliente é eterna. Estamos, teus amigos, sempre aqui, testemunhando tuas lindas mensagens.

clovis erly rodrigues. bispo disse...

ADMIRAVEL, extrai a beleza da dor, da perda, da ausencia.

ANTONIO ROBERTO ARENA disse...

Resumindo, tive o privilégio de ser colega deste homem.!!!

JOAO POMPILIO NEVES POLVORA disse...

Parabéns! Como de hábito construindo bonitas mensagens!