Em 7 de fevereiro de 2008, postei
matéria sob o título Agilmar Machado levanta taça no Carnaval de Laguna/SC, que foi objeto de comentário de
Jacqueline Bulos Aisenman nos seguintes termos: “Um prazer descobrir este blog, principalmente através de um texto que
fala de pessoa tão especial como Agilmar Machado, um ícone para todos
sul-catarinenses, com sua memória de jornalista impagável e sua irreverente
pena. Com certeza, voltarei! Abraços, Jacqueline”.
Seguiu-se então Agilmar intervindo nas
apresentações: “Amigo JA: A Jacqueline,
autora do primeiro comentário, merece uma identificação. Trata-se de uma
lagunense arraigada às coisas de sua terra, jornalista e intimamente ligada às
artes como seu pai, o saudoso Amigo, jornalista, pintor e escritor, Richard
Calil Bulos. Foram também meus amigos muito próximos seu avô, Doutor Abelardo,
primor de cidadão, bem como seu tio, Armando, nosso sempre lembrado tribuno e
parlamentar. O casal Jacque e Paulo residem na Suíça (terra de sua avó paterna)
desde 1990. É de lá que ela conta com uma plêiade de amigos daqui para levar
adiante seu benemérito propósito de enaltecer sua terra natal. CORACIONAL é seu
primoroso site, no qual fui bondosamente acolhido por ela e pelo Paulo. Grato,
Jacque, pelas tuas referências tão generosas como sempre. Ao JÁ, mais um abraço
(dos cinco ou seis já “remetidos” hoje!). Agilmar”.
Essa repercussão me levou a postar, em
10/02/2008, Navegando pela rota de PortoAlegre a Genebra com escala em Laguna, em que agradecia a honrosa
deferência da aproximação com aqueles amigos. Entre os comentários recebidos
Agilmar disse “BONITO, MEU IRMÃO!!! JÁ
ESTÁS COM O CORAÇÃO EM JAGUARÃO, POA, LAGUNA, FLORIPA E GENEBRA (SUIÇA)! ALÉM
DA SENSIBILIDADE, CORAÇÃO DE POETA TEM ASAS... ABRAÇÃO, Agilmar”. E
Jacqueline disse “Muito obrigada por suas
palavras. Que texto lindo, palavras sentidas uma a uma, saídas do coração
diretamente para esta página, viajando continentes e atingindo aqui o profundo
dos meus sentimentos. Parabéns, jornalista! Abraços, Jacqueline”.
Devo reconhecer nessa ilustre dama como a primeira seguidora desse nosso blog, correspondendo-me a grata
satisfação de acompanhar o seu precioso CORACIONAL, onde digitei numa quadrinha
a opinião sobre uma das telas de sua autoria Natureza Morta, ao que Jacqueline
me convidou “Vem, poeta, vem para o
Varal!”. Nessa ocasião, ela estava lançando um novo e ambicioso projeto de
agregar autores lusófonos na Revista Eletrônica Varal do Brasil, na qual foram
generosamente acolhidas as humildes colaborações de nossa lavra. Inclusive
chegamos a levantar 1º lugar na categoria crônica com “O velho chateau daqueles
rapazes de antigamente”, no II Prêmio Literário promovido por aquela publicação
editada em Genebra/Suíça.
Um Comunicado Importante está chegando
ao conhecimento de todos apreciadores das iniciativas do Varal do Brasil,
através do qual é informado o encerramento das atividades dessa Associação
Cultural, responsável pela divulgação de tantos autores da comunidade lusófona
mundial e grande incentivadora daqueles que costumam escrever para as gavetas,
atendendo sua necessidade de se comunicar com os leitores espalhados pelos
nichos que se criaram através de uma “literatura sem frescura”. Ali essa
jornalista se definia como a “mulher-orquestra” – para nós uma quixotesca
criatura - que sempre extrapolou graciosamente seus limites de solitária
organizadora de um plano carente de aportes financeiros necessários ã
sobrevivência.
Jaqueline Bulos
Aisenman há de se sentir como aquela “tia” dum orfanato que tem de lidar com a “chantagem”
de inúmeras crianças solicitando-lhe um carinho único e que tem de se desdobrar
para contentar a todos, ficando frustrada quando não o consegue. Seus diletos “sobrinhos”
estão ai para testemunhar todo seu hercúleo esforço...