terça-feira, 24 de novembro de 2009

Patrimonio Cultural de la Humanidad

RIELES Y PIEDRAS
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Qué me importa si estoy con usted a bailar,
Aunque usted me pida el amor que niego,
Que yo no quisiera que le diera.
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Si me siento superior,
Solo quiero sacarle este seiva
Que bate en sus venas.
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No voy a concederle
Mi existencia por todo siempre.
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Ese es mi precio
Para que usted no me convierta en esclavo
De su voluntad, de sus caprichos.
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No, no voy a concederle
Nada más que la indiferencia
Aún que tenga de lastimarle,
Tenga de olvidarle...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Epa, que faz esta foto por aqui?

Lá pelos idos de 1956, morava eu na Rua Demétrio Ribeiro, número 449, em P.Alegre. Na ocasião ali existia uma casa de dois pisos, um deles no subsolo, com duas janelas grandes, sob as quais havia pequenas aberturas para ventilação e iluminação do pavimento inferior, e uma porta que dava para o hall de entrada, onde uma escada subia para o piso superior e a outra descia para o porão habitável, alugado por Dona Alzina Monteiro. Ela residia no local com seu filho Edar e costumava sublocar os dois beliches de um dos quartos para os conterrâneos de Jaguarão. Desta forma, passei a dividir aquelas dependências com os companheiros Mário Teixeira de Mello, Newton Monteiro e José Martins de Souza Netto, transformando-as num autêntico consulado da terra natal. O Edar Monteiro era funcionário da Bolsa de Valores do Rio Grande do Sul e jogava as suas peladas de fim de semana no Antodel, capitaneado pelo corretor Antonio Delapieve, o dono do time. Já os demais companheiros de quarto também batalhavam fora o dia todo para ter a sua própria renda e eram dados a correr atrás de uma bolinha sempre que surgia alguma oportunidade. E eu passava, na parte da manhã, em casa estudando ou, à tarde, no Colégio Estadual Júlio Castilhos assistindo aulas do curso científico. Era, pois, de outro departamento e, inveterado perna de pau, só podia ser escalado nessa seleção ou como roupeiro ou como massagista.
Assim é que nesse ambiente, certo dia, apareceram na nossa república o Gessy, ponta de lança, e o Onete, goleiro, ambos atletas do Grêmio, aguardando a hora do encontro na pracinha do Alto Bronze com as namoradinhas que tinham por lá. Enquanto isso o jaguarense Onete, que tinha sido meu colega no curso primário, nos relatava aquela famosa revanche com o Santos, depois de perder o amistoso com o tricolor por 3x2. E ele mostrava-se assombrado com o que vira do banco de reservas, aquela máquina infernal do ataque alvinegro com Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé, Edu & Cia. Vinte minutos de jogo com o escore de 3x0 e o Grêmio levando aquele baile, diz ele que não conseguia ouvir o treinador Foguinho mandando por três vezes seguidas ele substituir o argentino Germinaro até que, conseguindo despertar daquela letargia, foi para debaixo dos paus só para levar mais dois golinhos no restante da partida.
Clique na fotografia para ver os detalhes em tamanho maior.