Eu percorro toda esta rua tão deserta
E nela não encontro nenhuma viva alma,
É mais um dia de feriado na certa
Em que procuro desfrutar a doce calma
Parece que a solidão já não me assusta,
Passando a ser uma fiel companheira,
A passagem do tempo em medida justa
Para contemplar a minha vida inteira
Avisto casas de antigos moradores
Ainda insistindo em tantas recordações.
Levando-me imaginar aqueles amores
Como se surgissem em repentinas versões
Através dos inesperados corredores
Cá presentes sem nunca apagar tais visões.
José
Alberto de Souza
POA, 19/mar./2023
5 comentários:
Sempre que o poeta cria mais outro soneto sobre solidão, menos solitário se sente, que a Poesia é boa companheira ...
Parabéns!
Acabo de receber três comen6ários anônimos e mais uma vez solicito aqueles que os enviaram para deixarem sua assinatura no final, pois gostaria de saber de suas identidades.
Perdãao, foram aapenas dois comentários AMONIMOS...
O poeta é como o retratista que nos deixa sempre mais bonitos; o poeta transforma solidão em solitude e tudo vira pura poesia.
Obrigada!
Grande abraço, amigo.
Kie
Oi Souza
Linda poesia, só achei triste.
Um abraço grande.
Diná
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