segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Os 50 anos da jóvem RBS na vida do cidadão comum

Adoro tomar o meu cafezinho na Arvorezinha, ali na José de Alencar esquina com Oscar Bittencourt, onde sou atendido com a camaradagem do pessoal da casa e o proverbial cumprimento do Paulão, o taxista do ponto ao lado, e sempre tenho a minha disposição o Diario Gaúcho para uma leitura dinâmica e descontraída sobre assuntos amenos, tais como futebol e as musas do Véio, detendo-me mais nas palavras cruzadas - que me acostumei a fazê-las mentalmente para não estragar o prazer dos outros - e uma olhada de relance nos quadrinhos e na piada do dia. E, nas segundas-feira, faço minha pousada direta na crônica sutil e bem humorada do meu amigo Mauro Taxitrama Castro.
Um dos meus cadernos preferidos da Zero Hora, aos sábados, é o Cultural com aquele montão de informações, algumas vezes plural, outras temático, que nos ilustra um pouco a nossa parca sabedoria. Literatura, principalmente, atrai-me sobremaneira através das mais variadas séries mostrando um panorama bastante amplo de autores e personagens das letras gaúchas.
Os colunistas estão ali como leitura obrigatória de todos aqueles que buscam algum assunto para o papo cotidiano com os amigos, entre eles o Paulo Santana que faz muita gente ler o jornal de trás para diante. Os jornais da RBS são como um buffet de restaurante - neles se encontra matéria para todos os gostos, deixando aos leitores sua livre escolha.
As donas de casa tratam dos seus afazeres domésticos sintonizadas na Farroupilha, desde o tempo do Zambiazi com as suas campanhas filantrópicas - tem algum remédio sobrando e que alguém esteja necessitando, telefona para a Rádio que eles vem buscar.
Na portaria do nosso Edifício sempre tem algum plantão na escuta dos jogos de futebol ou então ouvindo o noticiário do dia na Gaúcha que, de vez em quando, brinda a seus ouvintes com audições de boa música. O Sem Fronteiras, do Glênio Reis, é o meu programa predileto das noites de sábado que me prende em casa e só perco quando surge algum compromisso social inadiável.
Na televisão, afora as novelas, ficamos vidrados no Jornal do Almoço - as suas elegantes apresentadoras e os versáteis comentaristas são uma atração à parte. Até foi muito comentado, há tempros atrás, aquele fato pitoresco em que uma conhecida e atuante comunicadora, após anos sendo enrolada pelo namorado, compareceu certa vez ao programa vestida de noiva, pois só assim conseguia realizar o sonho da sua vida...

5 comentários:

Anônimo disse...

Mas está mesmo uma beleza este blog!!
Há braços!!

Mauro Castro disse...

Lá no "blog do seu Souza" descobri como se coloca um link no post. Veja lá. Basta clicar na homepage deste comentário.

Anônimo disse...

é possível disponibilizar vídeos em seu blog. Basta ir em "adicionar elementos de página" "lista de vídeos". é só escolher o assunto que os vídeos aparecem. Então "salvar alterações". pronto.
http://blogdoseusouza.blogspot.com/

Anônimo disse...

Grande, José Alberto. Aqui, a prova concreta de que existe vida inteligente, sensível e talentosa na WEB. Pra todos nós, um presente. Vida longa. Abraços do amigo Fernando Rozano

Anônimo disse...

Oi, Souza.
Nada se muda, em matéria de texto, quando este brota natural e sincero.
Teu texto retrata o leitor de jornal e o ouvinte cotidiano de rádio. Uma cena doméstica, praticada por um cidadão ligado nos veículos de comunicação de massa da RBS. Nada mais objetivo e direto, perfeito e na mosca, meu amigo.
GREIS.