quinta-feira, 23 de abril de 2009

LÁ NO FUNDO DA GAVETA...

Pelo estímulo e generosidade
de seus comentários,
dedico esta página para
Adilson Rodrigueiro,
Agilmar Machado,
Aguinaldo Bechelli,
Cladistone Arruda Dias,
Coralio Bragança Pardo Cabeda,
Diná Bernardi, Edemar Annuseck,
Ellen Reis, Fernando Rozano,
Franklin Cunha, Gerson Sicca,
Gilberto Braga, Glenio Reis, Guilherme Braga,
Hilda Pacheco, Hunder Everto Correa, Kie Yamamoto,
Laerte Silva, Lucia Cuervo, Luiz Carlos Teixeira,
Luiz Mauro, Marcello Campos, Marcio Gobatto,
Marco Vasconcelos, Martim Cesar Gonçalves,
Mauro Castro, Pedro Azevedo, Renato Albano Petersen,
Rogerio Gobetti, Vilarino Wolff e Wenceslau Gonçalves.
********************
Lá no fundo da gaveta. de onde se alcança,
quase toda empoeirada, qualquer lembrança.
desde murcha pétala até velho retrato,
trazendo de volta algum esquecido fato...
Lá no fundo da gaveta, também se esconde
certo poema que fala da linha do bonde,
recordando daquela bela passageira
que surgia, todo santo dia, sempre faceira...
Lá no fundo da gaveta, está o motivo
tão secreto, daquele carinho furtivo,
e bem discreto, na mecha do seu cabelo...
Lá no fundo da gaveta, com tanto zelo,
aquele pequenino grampo que eu roubei,
desprotegido assim, nem sei como encontrei!

8 comentários:

Anônimo disse...

Tio Zézinho
Agradeço a dedicatória e reforço meus elogios a esse grande TIO escritor que tantas lembranças traz a minha mente. São histórias que me reportam à épocas que não vivi, mas parecem familiares pelos detalhes ou nomes que apresentam. Novamente e sempre PARABÉNS!!!
Hilda

Anônimo disse...

Caro Amigo Souza:

Você é o máximo ! Só !

Gostaria de rever aquele teu "conto" com o Bar da Av. São João.

Teixeira

Laerte disse...

Grande Souza!

Que vc possa continuar sempre assim, artista e arteiro!

Abs

Laerte

cabeda disse...

Grato pela lembrança, Souza.
Ainda me emociono com a história do leilão do caminhãozinho...
Abraços
Cabeda

Pedro Fagundes de Azevedo disse...

Oi, Zézinho!
Obrigado pela parte que me toca nas tuas lembranças.
Interessante é que lá no meu fundo de gaveta eu também encontrei um poema que era afixado em cartaz nos bondes de todo o Brasil.
Deves estar lembrado do mesmo: "Veja, ilustre passageiro,/O belo tipo faceiro/Que o senhor tem ao seu lado/E, no entanto, acredite:/Quase morreu de bronquite,/Salvou-o o Rum Creosotado!"
Essa preciosidade é atribuida a Bastos Tigre ou Olavo Bilac, não me lembro bem, pois os dois eram campeões em "reclames"

Anônimo disse...

-Valeu, parceiro!
Deu vontade de musicar estes versos..pode ser?
Abração.
Toni

Anônimo disse...

Caro parceiro!
Confirmando minha primeira impressão, seus versos inspiraram música. Ontem peguei o violão e não tive muita dificuldade em encontrar minha tradução musical do seu poema. Talvez não se pareça muito com o que o amigo tinha em mente, uma modinha, mas me pareceu bom. Hoje resolvi gravar e lhe mostrar assim, ainda crua, sem maiores arranjos... depois podemos melhorar. Envio em arquivo compactado, pois o formato original ficou meio pesado e em MP3 a qualidade ficou ruim. Veja se aprova. Grande abraço.
Toni

Anônimo disse...

Se alguém vive sempre seus momentos com emoção, quando escreve acaba conduzindo a alma para a pena e acaba criando trechos como esse, que fazem bem a quem os lê. As velhas gavetas, por tempos intocadas, são símbolos do passado que gostaríamos de reviver às vezes, quando a saudade acena com alguma passagem que deixou marcas. O mérito do poeta é saber transmitir pelas letras o que não conseguimos dizer. Gostei demais do texto, mas não me surpreendi porque conheço outros trabalhos do autor que atestam sua inspiração e seu preparo.
Wenceslau Gonçalves/Alda-06.05.09