sábado, 15 de julho de 2017

UM VARAL PARA NOSSA CARA "MECENAS" (V)

COMENTANDO...

        Em 1976 pouco tempo após minha chegada a Florianópolis, num passe mágico entre muitos mais, fui admitida no antigo e extinto jornal A Gazeta. Comecei na função de revisora e acumulei a de repórter/redator.
Responsável por uma crônica diária criei o título “Comentando...” e nesse espaço eu ‘pintava e bordava’ os acontecimentos da antiga Florianópolis – que ainda não era Floripa.  Consequentemente comecei a participar da vida literária insipiente na pacata Capital.
Passaram-se muitos anos e a moderna Floripa cheia de prédios e aterros roubados do mar me acolheu como escritora. E, como tal, venho participando de encontros e associações literários e culturais.
Pois num desses movimentos, fiz um ‘plantão’ na Feira do Livro de Florianópolis, creio que há uns três ou quatro anos. Nessa ocasião conheci JACQUELINE. Confesso que não sabia de quem se tratava, mas aquela simpática e simples mulher carregava uma bagagem ímpar. Ali fiquei sabendo um pouco do trabalho que ela fazia com a ‘ponte’ Brasil/Suíça oportunizando aos escritores brasileiros a possibilidade de vencer distâncias com seu Varal Literário.
Creio que a simpatia entre nós duas foi recíproca e começamos a nos comunicar via Facebook. Numa de suas visitas ao Brasil tive a satisfação de reunir uns poucos escritores para recepcioná-la junto com o marido e o filho. Tivemos momentos muito agradáveis. Jacque fez um relato das atividades em Genebra e Paris e como os trabalhos que enviamos ao seu Varal foram bem recebidos.
Repentinamente, nossa querida amiga avisou que estava se retirando dessas valiosas atividades. Numa analogia, Jacqueline e a ponte Hercílio Luz “estavam fora de combate”... Mas, ainda nessa similitude: Jacque voltou e a ponte está se recuperando!!!
 Ivonita Di Concílio 
Florianópolis/2017

2 comentários:

IVONITA DI CONCILIO disse...

Meu caro Poeta das Águas Doces, sou natural da "muy leal e valerosa" cidade de Porto Alegre, onde nasci em 1938. Vivo em Santa Catarina desde 1974 e fui plenamente adotada pelo seu povo. Hoje, beirando os 80 anos, inteiramente realizada - três filhos, várias árvores plantadas e quatro livros editados - realizo shows (sou cantora, também) e ainda sonho bastante...

Abraços

Ivonita

Jacqueline disse...

O que dizer? Apenas que vocês não existem! Tanto coração bom! Muito obrigada!