segunda-feira, 25 de março de 2019

#QUANDO SURGEM AS LEMBRANÇAS FUGAZES

Stephen Baker, pintor australiano, Depois do Expediente.

U M A   S Ó   T A Ç A

As nossas vidas outras poderiam ser
Se a gente conseguisse mais esta graça
De unir numa forma sincera, sem querer,
Sendo sempre livre de qualquer ameaça

Sem que o destino tivesse de manter
Essas origens duplicadas na fumaça
De caminhos diferentes a percorrer
Que nos proíbem de visar uma só taça

Tanto e tanto tempo se viu a passar
Escoando por entre vias tortuosas
Nestas lembranças difíceis de apagar

E mesmo assim elas ressurgem manhosas
Em sonhos inconvenientes de mostrar
Idealizados pelas mentes teimosas.

José Alberto de Souza
POA, 24/03/2019.

13 comentários:

Maria Nilza de Campos Lepre disse...

Querido amigo poeta e escritor dos mais eméritos, estive meio afastada, mas agora estou começando a voltar. Na minha idade problemas de saúde é o que não falta. Parabéns pelo lindo poema.

EDEMAR ANNUSECK disse...

Bom dia Mestre José Alberto
VC continua nos brindando com poemas, estórias e histórias da mais alta qualidade. Isso não é pra qualquer um; é pra quem sabe.
Receba meus cumprimentos e fraternal abraço

Edemar Annuseck

clovis erly rodrigues. bispo disse...

Nossa admiraçáo

Garoeiro disse...

Ouvindo o seu coração,
Uma caixa de surpresas,
Diz do Poeta a lição:
Nova taça em outras mesas
A gente não bebe em vão ...

Garoeiro

Unknown disse...

Caro José Alberto. como sempre, admirável a tua inspiração transcendente quie animam a todos e vários momentos de nossa existência. Parabens e um grande abraço do Hunder.

Anônimo disse...

Bom dia!
Parabéns, caro conterrâneo!
Neste dia de céu azul, límpido, tua poética mensagem, lida e relida, começa a trazer lembranças e reflexões.
Lembranças do que passaram e do que ficaram. E ainda que nos levam a imaginar o que virá...
Parabéns, e obrigado.
Fraterno abraço.

João Pompílio Neves Pólvora

Marco Aurélio Vasconcellos disse...

Um belo poema, caro Souza, sempre nos brindando com textos de excelente qualidade. Parabéns e grande abraço.

Anônimo disse...

Conciso, inteligente, afetivo, perfeito, o seu Soneto, bom José Alberto.
Tomei a liberdade de repassar a quem merece e sabe apreciar.
Baitabracito aqui do eternamente agradecido Amigo,

Aguinaldo

Lorena Hidalgo Brandt disse...

Tiozinho querido
Sensibilidade é teu nome do meio e inteligência é teu apelido.
Muito me apraz ver tuas "andanças" pelos escritos"!
Assim como minha saudosa mãe, Lucy, tens o dom da escrita e da descrição!
Continua nos brindando com essas maravilhas, pois muitas "taças" delas beberei!!
Um beijo carinhoso da sobrinha que te ama muito

Kie disse...

De primeiro, uma leitura dinâmica onde as palavras estão tão bem embaralhadas que dessa rodada não sai nada.
Lá pela terceira ou quarta releitura, EURECA: Descobre-se um antológico poema que é a mais pura poesia.
Muito obrigada, amigo Souza, por mais esse belo presente.
Grande abraço.
Kie

Átila Resem disse...

Beijo tio que respeitamos e amamos. Eu acho que o poeta, o criador, tem em mente um forte sentimento que é difícil transformar em palavras. Leio o que teus amigos escrevem, é bonito ver o teu compromisso em sempre nos surpreender, criando com vigor e nos mostrando a tua verdade.

Eulálio disse...

...muito humano: mentes teimosas/lembranças fugazes.

Anônimo disse...

Obrigado meu grande amigo José pela preciosa obra poética que me enviou...
Continuo admirando esse teu dom...
Um abração,
Sidnei.