Para ter ilusão, não preciso sorrir
Quando apenas me basta ser enganado,
Qualquer página, sem que tenha de abrir
Para encontrar meu destino devassado
Mas como é doce nunca se descobrir
Certo equívoco muito bem ocultado,
Nenhuma necessidade a decidir
De revelar aquele segredo guardado
Mais vale o momento presente por vir
Do que desperdiçar tudo que nos é dado
Na forma incondicional de nos servir
No fim, nada que não possa ser perdoado
Pela simples razão que venhamos sentir
Algum futuro arrependimento frustrado.
José Alberto de Souza
POA, 10/JAN./2023
4 comentários:
Enigmático e belo soneto, amigo, Parabéns!
um abraço, e Feliz Ano Novo!
PERFEITO, BOM SOUZA. CONTEÚDO E ESTILO, IMPECÁVEIS.
Baitabracito, Bença e Tchau, aqui do Velho Amigo e irmãozinho
Aguinaldo
Fora de série Zé, a idade está te fazendo bem, e quem te acompanha é que usufrui das coisas lindas que escreves.
Forte abraço meu querido Zé.
Comentário escrito por Átila te prime e conterrâneo.
Postar um comentário