
João Pernambuco, Jefferson Lima, Paulinho DiCasa, Kako Xavier, Mário DuLeodado e Dão Ribeiro, a linha de ataque no campo do Musicanto.
Prece e Canção, maçambique com letra de Hércules Grecco, recentemente falecido, e música de João B. Filho e João Pernambuco, foi a grande vencedora do 22º Musicanto de Santa Rosa, consagrada pelo júri e pelo público que aplaudiu em pé a apresentação de Kako Xavier e Tribu Maçambiqueira com o palco transformado numa autêntica festa do mar.
Também em 1994, outro maçambique Senhora Rainha (Ivo Ladislau/Beto Bollo) e em 1995, o quicumbi Maçacaia (Ivo Ladislau/Luiz Carlos Martins/Beto Bollo) já haviam levantado o caneco nas 12ª. e 13ª. edições desse Musicanto, ambas interpretadas pela cantora Loma (com Kako Xavier, nessa última), lídimas expressões da música afro-litorânea.
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Acontece amanhã, dia 21/11/2007, a apresentação do espetáculo Porto Alegre, Meu Canto No Mundo, com sopapo e voz de Giba Giba no Solar dos Câmara (Duque de Caxias,936), às 18h30min, além da participação da cantora Maria Lúcia e a banda formada por Marco Farias (teclado, violão e voz), Edu Nascimento (percussão e voz) e Filipe Narciso (baixo e voz).
Um dos grandes expoentes da cultura negra no Estado, o pelotense Giba Giba tem recebido várias honrarias devido a sua notável atuação no resgate da influência dos afro-descendentes em nossa civilização, contribuindo assim para a eliminação do preconceito racial e para a recuperação da auto-estima de uma etnia oprimida em alguns séculos da nossa História.
Entrada franca, como se não bastasse a oportunidade de assistir e prestigiar o nosso Gibão.
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Já nesta próxima quinta-feira, dia 22/11/2007, ás 20 horas, na Usina do Gasômetro (sala 504),
o nosso amigo Marco Farias volta à cena para acompanhar no piano, junto com o baterista Flávio da Costa, a cantora Calé/Helena Machado, num espetáculo que toma como ponto focal a construção da identidade através de ações afirmativas sobre a memória recriada da escravidão, sobretudo a memória. sobretudo a memória de resistência, de orgulho, de dignidade e de riqueza cultural da etnia negra.
Montagem do repertório inspirada nos Griôs Mandingas, um dos grupos étnicos africanos guardiãos, propõe-se a mesclar essas peças tradicionais com a música popular mais atualizada de sonoridade afro-brasileira, assinadas por Baden Powell, Milton Nascimento, Gonzaguinha, Jackson do Pandeiro, Paulinho da Viola e Vissungos, ao lado de Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Velos e, indo mais fundo, Lamartine Babo, Noel Rosa e Assis Valente.
Na data em que se comemora o Dia do Músico, vale a pena conferir esse retorno às raízes.
7 comentários:
Meu caro irmão e amigo Souza:
Fiquei feliz em receber tuas mensagens e esta, de modo especial, com o teu "Bloger".
Estas "modernidades" de hoje permitem cobrir certas lacunas de nossa vida, ensejando um contínuo contato entre os AMIGOS.
Saudações fraternas,
Teixeira
Bacana o artigo sobre o Musicanto e a música afro-brasileira, fazia tempo que não enxergava o Kako Xavier, companheiro das "antigas" lá em Pelotas.
Aquele abraço,
Toni
Obrigadíssima pela força!
Abraço da Maria Lúcia.
gostei bastante desse bloger,meu professor esta trabalhando esta 2ª unidade com o assunto do afro descendente,e gostei assim aprendemos e acrrescentamos mais conhecimentos,para dialogar em uma roda de amigos quando sempre se juntamos para debater esse assunto,que pra nòs 'pra muitos' è bastante importante!
ronaldo
ronaldo..................
ronaldo..................
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ronallllldo........
Marco Aurélio Vasconcellos disse:
Magnífica essa tua ideia, meu caro Souza, de nominar os mais legítimos e respeitáveis expoentes da música afro-litorânea. Parabenizo-te. Sugiro - não sei se é possível - que divulgues no teu blog alguns áudios dessa expressiva vertente musical, para que teus leitores tenham conhecimento de quão vasto é
o cancioneiro de raiz de nosso Estado.
20 de julho de 2015
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