sábado, 17 de outubro de 2009

TRAJETÓRIA DE UM ASTRO ( II )

No dia 18 de novembro de 1945, o Internacional, jogando no Estádio da Timbaúva, em Porto Alegre, venceu o Pelotas por 3 x l, marcando Carlitos e Tesourinha (2) para o colorado e Pepito para o auri-cerúleo. Com público de 8500 pessoas e arbitragem de Paulo Cortelari, as equipes alinharam da seguinte forma:
S.C. Internacional - Ivo, Nena e Alfeu, Viana, Ávila e Abigail, Tesourinha, Rui Motorzinho, Adãozinho, Elizeu e Carlitos;
E.C. Pelotas - Mário, Vaz e Demi, Rui, Laerte e Geraldo, Calvete, Amaral, Ápis, Fierro e Pepito.
Assim, o S.C. Internacional, que já havia ganhado no jogo de ida (15/11) em Pelotas por 4x2 sagrou-se então Hexacampeão Gaúcho de Futebol, ficando o E.C. Pelotas com os títuloz de Vice-Campeão Gaúcho e Campeão do Interior nesse ano.

4 comentários:

Lino Tavares disse...

Parabéns !!!
Como diz o poeta, recordar é viver novamente. Os bons momentos são para guardados como joia preciosa nos arquivos da memória. O Hexa colorado foi o granade trunfo com o qual os escarlates se defendiam, por vários anos, da esnobação doa azuis em razão da construção do Olímpico, que contrastava com a modesta praça de esporte da Av. Silveiro, no Menino Deus. Quando o alemão Walter Brohda dizia a seu protagonista do humor radiofônico, Pinguinho, que o Grêmio iria ganhar o Gre-Nal, a resposta do "Minhoca solterona" para o "Barriga de cachorra velha" fluía na ponta da língua: "Hexa" não, alemão ! Depois, veio a superação pelo hepta tricolor, que voltou a ser superado pelo Octa colorado. Mas aí, a conquista desses títulos regionais já não tinha a mesma importância, porque os gaúchos entravam para o rol dos grandes clubes brasileiros, disputando o certame nacional, onde o Inter deu o exemplo, ganhando o "tri", e o Grêmio o seguiu, tornando-se Bi-brasileiro e indo além, com as conquistas da Libertadores, Mundial de Clubes e Recopa Sul-americana. Aí foi a vez do Inter seguir os passos tricolores e também chegar lá.
Portanto, em termos regionais, o Hexa colorado foi o que de mais importante aconteceu, em função da época. Ter sido rememorado aqui foi uma grande iniciativa do poeta blogueiro>

Ubiratan Lustosa disse...

Olá, Souza.

Fui conferir seu trabalho e envio meus parabéns.
A memória de nossa gente precisa de pessoas que tenham essa dedicação.
Um grande abraço do
Ubiratan.

cabeda disse...

Parabéns, Souza.
Estás recuperando uma parte da memória esportiva de Jaguarão, do RS e fazendo justiça ao Mário.
Abraços

Lino Tavares disse...

Olá, amigo Poeta José Alberto e seletos leitores do Blog.
Estou retornando a esse espaço virtual, para complementar meu comentário anterior, no qual cometi um ato falho, esquecendo de mencionar o foco principal da postagem, que é o grande goleiro MÁRIO, esse digno representante futebolista da brava gente jaguarense. Onde estiver, o ex-goleiro são-paulino há de sentir-se ainda mais gratificado por ter optado pelo universo da bola, onde plantou e colheu louros para si e seus conterrâneos. Aproveito para esclarecer que os apelidos "Minhoca Solteirona", atribuído a "Pinguinho", e "Barriga de cachorra velha", reltivo ao Walter Brohda, os dois saudosos humoristas do rádio gaúcho, fora colocado pelo talentoso Darcy Fagundes, o homem do Grande Rodeio Coringa, irmão do Bagre e do Nico Fagundes, autores do Canto Alegretense.
Como dizia antigamente quem perdia o bonde para uma festa em família: ANTES TARDE DO QUE NUNCA.
Outro abraço.
Lino Tavares