quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Alcides Gonçalves - o grande esquecido (III)

E a famosa dupla surge com Alcides colocando música nos versos de Lupi: Cadeira Vazia, Castigo, Maria Rosa, Quem Há de Dizer, Jardim da Saudade...
Permanecendo no Rio de Janeiro, após a gravação daquele primeiro disco, logo ingressa na Rádio Nacional, onde ganha o apelido de Voz do Trovão, tal a potencialidade de suas cordas vocais. Desta época, são os versos de Pedro Caetano que musicou em homenagem a uma ouvinte nordestina, cuja melodia foi gravada por Orlando Silva, intitulados Minhas Valsas Serão Sempre Iguais. Os sambas Chorar Pra Quê (1942) e Desta Vez Não (1943) foram compostos em parceria com Ataulfo Alves, cujas gravações na Odeon fizeram sucesso naquele tempo.
No Copacabana Palace, atua em vários shows daquele hotel junto com Radamés Gnattali, na banda de Simon Bountman. A Segunda Grande Guerra apanha-o excursionando pela América do Sul, como pianista da orquestra argentina Santa Paula Serenaders. E ao término desse conflito mundial, acontece a perda de um ente querido – o Pardo Velho – seu pai Juvenal Gonçalves.

Um comentário:

Anônimo disse...

Seu souza.
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Há braços!!